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sábado, 10 de dezembro de 2011


Eu já tirei excelentes, já fui certinha, já utilizei uniforme, já andei num colégio, já disse que nunca iria beber álcool, já disse que nunca fumaria, já andei todos os dias de rabo de cavalo, já utilizei saias pelo joelho, já fui inocente, já fui uma menina, já fui tudo, e nada, já fui aquilo, aquilo, e isto. Tudo. E agora parece que nada sou. Parece que nada nem ninguém dá real importância ao teu esforço e trabalho, parece que ninguém se rala com o que fazes. Deixas-te de ser o que eles queriam, para seres o que desejavas e parece que te odeiam. Já não quero saber, já não me interessa, e agora, vou viver à minha maneira, vou ser aquilo que sempre quis ser, quero arriscar, perder, cair, levantar, chorar, cair outra vez e voltar a levantar-me, quero recuperar o irrecuperável, quero fazer o possivél e o impossivél, quero fazer tudo e nada, quero correr e andar, sorrir e chorar, quero ser eu. Agora, o que eu sou, é apenas o que sempre quis ser e nunca tive oportunidade para tal. Quem me apoiar, estarei feliz, e quem não o fizer já não tem a mínima importância que eu pensava que teria.

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